
É fato que a Palavra de Deus não visa proteger nosso modo de
pensar e viver. Muito pelo contrário, ela revela o quanto estamos longe dos
propósitos de Deus, e nos convida a sujeitar nossa vida a vontade de Cristo participando
com Ele em Sua missão. Sendo assim, nossa tarefa primordial e intransferível é
proclamar o evangelho de Jesus Cristo, e reunir os convertidos em Igrejas
locais visando a adoração devida a Deus, a edificação e comunhão dos santos e a
capacitação para continuidade da missão.
Foi o próprio Jesus, Senhor da Igreja, quem definiu a tarefa
de sua Igreja, na chamada “Grande Comissão” (Mt 28.18-20). Podemos dizer que a
missão da Igreja é de natureza espiritual: pregar, batizar e ensinar. E esta só
será realizada pela instrumentalidade do discipulo, na autoridade de Jesus e no
poder do Espírito Santo (At 1.8).
O apóstolo Paulo resume bem esta motivação: Se anuncio o
evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação;
porque ai de mim se não pregar o evangelho! (1Co 9.16). Paulo estava sob o
peso da responsabilidade ou da obrigação e seria julgado pesadamente se não
cumprisse. A expressão “ai de mim” evoca o lamento dos profetas do Antigo
Testamento, quando anunciavam o julgamento de Deus (Is 5.8- 30).
Pesa sobre a igreja a responsabilidade de pregar o evangelho,
a tempo e fora de tempo, a toda criatura para a glória de Deus. A. W. Tozer no
seu devocional diário escreveu que “se houver algum resquício de vida
espiritual verdadeira dentro de nós, Deus nos dará algum tipo de dom, e a alma
humilde encontrará algo para fazer para Deus!”. Você já se ofereceu para
testemunhar, orar, encorajar, auxiliar, participar da missão de Deus? Somos
servos por amor!
E o amor deve nos motivar a pregar a Cristo àqueles que estão
nas trevas. Irmãos, devemos nos engajar no compromisso missionário a tempo e
fora de tempo vivendo a missão para glória de Deus. Seja este nosso
compromisso.
Deus é o nosso ajudador!